Titulo: A rainha vermelha
Género: Romance, História
Editora: civilização editora
__________________________________________________
"...as pessoas comuns apenas vêem fraqueza onde há grandeza de espírito."
"...as pessoas comuns apenas vêem fraqueza onde há grandeza de espírito."
pensamento, de Margaret Beaufort________________________________________________________
Lembro-me de
ter descoberto Philippa Gregory enquanto via um blog no canal de Youtube de uma
conhecida “beauty guru”. Confesso que inicialmente fiquei um pouco cética, por
não me identificar particularmente com os seus gostos literários.
Porém, terei
que confessar que o “bichinho” por Philippa Gregory ficou na minha memória.
Quem me conhece sabe que tenho um encanto pelo Reino Unido e que sempre gostei
bastante de história, por isso esta autora pareceu-me interessante o suficiente
para arriscar um dos seus livros.
Em “A Rainha
Vermelha” conhecemos, embora de forma romanceada, a história de Margaret
Beaufort, Condessa de Richmond e Derby e mãe de Henry VII, o 36º Rei de
Inglaterra.
A autora
conta-nos, ao longo de 402 páginas, 32 anos da vida da herdeira da Casa de
Lancaster, uma católica fervorosa com ambições de santidade e com o enorme peso
de perpetuar a existência da Casa a que pertencia. Assim, foi obrigada a
casar-se cedo, tudo com o fim máximo de perpetuar a sua linhagem e colocar um
entrave nas ambições da Casa de York.
Mergulhamos
na Inglaterra do século XV e na tão conhecida Guerra das Rosas (a vermelha de
Lancaster e a branca de York) que deu origem à dinastia Tudor. Ficamos a
conhecer Margaret, uma mulher que não olha a meios para atingir os seus fins e
que justifica todas as suas - duvidosas e por vezes cruéis - ações como sendo
vontade de Deus, demonstrando ,assim, ser uma mulher muito mais fria,
presunçosa, ambiciosa e calculista do que inicialmente previa.
Um livro de
leitura fácil (li-o em 2 dias), que nos descreve uma parte do percurso
histórico inglês sem o peso, por vezes maçador, de “estudar” história.

Sem comentários:
Enviar um comentário