quarta-feira, 19 de abril de 2017

A Rainha Vermelha, de Philippa Gregory







Autor: Philippa Gregory
Titulo: A rainha vermelha
Género: Romance, História
Editora: civilização editora

__________________________________________________
"...as pessoas comuns apenas vêem fraqueza onde há grandeza de espírito."
 pensamento, de Margaret Beaufort
________________________________________________________ 

Lembro-me de ter descoberto Philippa Gregory enquanto via um blog no canal de Youtube de uma conhecida “beauty guru”. Confesso que inicialmente fiquei um pouco cética, por não me identificar particularmente com os seus gostos literários.

Porém, terei que confessar que o “bichinho” por Philippa Gregory ficou na minha memória. Quem me conhece sabe que tenho um encanto pelo Reino Unido e que sempre gostei bastante de história, por isso esta autora pareceu-me interessante o suficiente para arriscar um dos seus livros.

Em “A Rainha Vermelha” conhecemos, embora de forma romanceada, a história de Margaret Beaufort, Condessa de Richmond e Derby e mãe de Henry VII, o 36º Rei de Inglaterra.

A autora conta-nos, ao longo de 402 páginas, 32 anos da vida da herdeira da Casa de Lancaster, uma católica fervorosa com ambições de santidade e com o enorme peso de perpetuar a existência da Casa a que pertencia. Assim, foi obrigada a casar-se cedo, tudo com o fim máximo de perpetuar a sua linhagem e colocar um entrave nas ambições da Casa de York.

Mergulhamos na Inglaterra do século XV e na tão conhecida Guerra das Rosas (a vermelha de Lancaster e a branca de York) que deu origem à dinastia Tudor. Ficamos a conhecer Margaret, uma mulher que não olha a meios para atingir os seus fins e que justifica todas as suas - duvidosas e por vezes cruéis - ações como sendo vontade de Deus, demonstrando ,assim, ser uma mulher muito mais fria, presunçosa, ambiciosa e calculista do que inicialmente previa.
                                                                                                        
Um livro de leitura fácil (li-o em 2 dias), que nos descreve uma parte do percurso histórico inglês sem o peso, por vezes maçador, de “estudar” história. 



Sem comentários:

Enviar um comentário