Criador: Brian Yorkey
Género: Drama, Mistério
Elenco Principal: Dylan Minnette ( Clay Jensen) e katherine Langford ( Hanna )
IMDb: 9,0/10
Para além
dos livros, os meus tempos livres são também ocupados por séries, documentários
e filmes.
Já tinha
visto pela net várias postagens que mencionavam “13 Reasons Why”, uma série
baseada no livro homónimo (editado no ano de 2007 e tendo como autor Jay Asher)
e adaptada por Brian Yorkey para a Netflix.
Desta forma, descobrimos a história de Hannah Baker (Katherine Langford), uma jovem estudante de
secundário que um dia, sem que nada – aparentemente – o fizesse prever, decide
acabar com a própria vida. Podia ser mais uma história como tantas outras, não
fosse o facto de Hannah decidir fugir do comum e decidir “despedir-se” através
de 7 cassetes, com 13 razões para a sua decisão, cada uma correspondente a 13
pessoas que marcaram os últimos meses da sua vida.
A história
começa com Clay Jensen (Dylan Minnette) a receber uma caixa à porta de sua
casa, contendo as 7 cassetes gravadas por Hannah pouco antes de morrer. Esta
deixa instruções claras: devem ouvi-las por ordem e passá-las a quem vos
suceder na cronologia da sua história, caso contrário irão sofrer
consequências.
Sem saber
quando irá aparecer o motivo pelo qual causou a morte da amiga, Clay embrenha-se
no que Hannah vai narrando, passando a história a ser contada numa dualidade de
ambas as personagens.
É muito
fácil viciarmos-nos na história (vi os 13 episódios em dois dias). Estamos
perante uma daquelas situações em que só quem as passou sabe o que custa. A
solidão, o desamparo, a dor terrível e excruciante que dá cabo de cada fibra do
nosso ser.
Houve
episódios que me custaram imenso ver pela forte carga emocional que acarretam.
Há 3 que me marcaram particularmente, não só por serem bastante gráficos mas
também pelos sentimentos tão opostos demonstrados pelas personagens envolvidas,
num misto frieza/vazio/desespero.
Esta série é
um chamado “abre – olhos”. Nunca percebemos realmente até que ponto as nossas
ações influenciam, positiva ou negativamente, a vida de outrem; muito
dificilmente nos conseguimos colocar completamente no lugar de outra pessoa e
perceber a sua dor.
Apesar de
algumas críticas que “13 Reasons Why” tem recebido devido aos temas delicados
dos quais trata, penso que poderá ser vista como um enriquecedor processo de
aprendizagem. Quantas vidas poderemos salvar se olharmos à nossa volta? Quantas
dores poderemos apaziguar se, por vezes, tivermos um ato de carinho ou amizade
que para nós poderá parecer banal?
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